MINHA POESIA VAI PELO MUNDO

Tenho, na alma, toda esta minha poesia,

que todos os dias desenvolvo, resoluto,

nada me traz uma maior e fecunda alegria,

que escrever para os amigos – absoluto.

Deles são meus versos, nascituros poemas,

que partem de mim para eles e o mundo,

e eu fico-me com a sua consciência e fonemas,

que atravessam o mar e a terra, lá de seu fundo.

Escrevo como quem faz amor e se completa,

nada é feito ao acaso, prenhe é meu coração,

que com o pensamento e a alma, detecta

o que vai dentro de mim, e sai em borbotão.

São poemas livres, sem seguir quaisquer regras,

assim como o homem deveria de ser,

sem andar no mundo, subserviente e às cegas,

tudo por causa do dinheiro e sede de poder.

De tudo escrevo um pouco, com entusiasmo,

e cada palavra tem de ter um lauto sentido,

expulsado o decorrente e voraz marasmo,

o poema livre, sai sempre, como pretendido.

Aos amigos, que me comentam e divulgam,

honra se faz à minha pessoa, e agradecendo,

a emoção se concretiza, mais do que julgam,

e poema a poema, deles ganho o que pretendo.

A felicidade ao lerem uma poesia minha,

com o coração aberto à singeleza e à novidade,

que todo o verso, retirada a grainha,

dá gosto à uva, cultivada com mãos de humildade.

Jorge Humberto

11/07/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 11/07/2011
Código do texto: T3088268
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.