PULSA CORAÇÃO ÀS GENTES SOZINHAS

Pulsa coração, não deixes de bater,

bem sabes que

ainda há muito o que escrever,

amor para dar,

guerras pra denunciar,

pessoas que, estando sozinhas,

quais avezinhas,

estão prontas para a emoção,

de ler um poema e sua ilusão.

Pensa nas gentes, que mais nada têm,

e ouvem dos outros,

que na vida, que lhes mantêm,

para nada servem,

que tudo perdem,

que são jardins sem terem flores,

lhes fogem os amores,

pensa meu ilustre coração,

no que tem de ser a tua doação.

Pessoas, que, fechadas em suas casas,

sem janelas ao sol,

é através das poesias que ganham asas,

e são princesas,

cheias de nobrezas,

cobiçadas por cavaleiros andantes,

eternos mutantes,

e que é através de ti coração generoso,

que o campo da vida é frondoso.

Ah, mas ainda aqui estás, ó inspiração,

para levares aos

teus leitores, toda a consolação,

dando o melhor de ti,

voando, qual querubim,

por cima das casas de todas as pessoas

que sempre te deram coisas boas,

elogiando a tua arte, teu trabalho,

sem darem o seu tempo por mal empregado.

Pulsa coração, não deixes de bater,

as pessoas

precisam do verbo haver,

para se sentirem realizadas,

de si confrontadas,

para saírem à rua de cabeça erguida,

tirando prazer de sua vida,

e serem gente com personalidade,

porque lhes rege a humildade.

Jorge Humberto

26/03/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 26/03/2011
Código do texto: T2871771
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