Caminhar outros lugares sem carregar pesares
É o que tenho pretendido nessas horas
De imperativo silêncio de saudoso e inverso esquecimento.
O mundo de céu rubro carregado com elétricos pensares
Não atina quando em vez, os sons das vozes doces se encontrarem
Carregadas pelos dedos, encobertas pelos dígitos de cobre, semi acesos.
Palavras voam ligeiras como as folhas secas ao vento
Num acordo, combinado desde muito antes
Que por hoje e por amanhã, será o inverso desconhecido das gentes
Espiral de fótons, azulados movimentos, mistos de castigos raros.
A quem interessa se não aos que o sabem vivos e aparecem
Mesmo quando tudo diz que a estrada morre
Outro caminho está pronto para ser seguido, não no chão e não de terra mole
De vozes singulares maviosas, em forma de fina malha, nesse orbe.
Lizzye, Olhos não oblíquos