Linhas de sabedoria em fino e delicado papel
A mão da amiga, que possuída deu ao trabalho... Vida!
Linhas de tortuosas paixões, melodramas...
A ilusão, medos, desejos, de uma raça “humana”.
Há minhas folhas!
Tantos foram os tolos
Que displicentes e inocentes
As Dispensaram nas lamas de seus desesperos
Para ter-me ao lado não mediram meio e esforços.
Meus Livros o balsamo e o antepasto de Porcos!
Despeço-me destas paredes escuras...
Deixar com quem deseja as minhas antigas condutas...
Por mãos suaves e seguras...
Não possuídas, mas desejosas de recolher
As perolas vomitadas pelos que não me viram!
Nesta permuta de carinho e de amor quero viver!
Mal sabem estas mulheres, que sou a criança
Que acaba de nascer no amor terno de seus úteros.
Que quem elas chamam de condutor amigo e protetor
Encontra Nas mulheres das estrelas...
O caminho, a amizade e a proteção!
Há este amor... Eterno amor, puro e pleno amor!
Sou o caminho e o caminhar...
Sou o condutor que se deixa pelas mãos que confia se levar!
Muitas vezes sou sentido em minha plena forma...
E esta plena forma me faz distante e as estrelas
Parecem em meio a minha dança nada importantes!
Todas elas são importantes...
E conhecerão meus sentimentos
Para saberem que sou próximo
E nunca estive distante!
Folhas leves e brancas...
Mãos amigas desenham formas
As minhas historias dão vida!
É por amor... Por querer!
O paraíso que um dia espero ver
Guarda lugar de honra na mesa dos salvos
Para meus anjos da guarda
As minhas predestinadas!