ecos
Manter distância do burburinho,
E se o salão fervilhar de gente
Buscar a calma que se espalha no alpendre.
Não escapar da vida, nem lhe renegar
Viver por outra forma, o bem viver
Em meio a todos, mas, dignando-se diferente.
Ouvir além do que lhe dizem as palavras
Apurar o ouvido apurar os olhos do espírito
Para ler as lendas comuns os mistérios e os segredos
Traduzindo com beleza, singeleza e graça para o mundo.
Sem esconder do vulgo o que é de difícil entendimento
E ter a humildade equivalente à do sábio professor
Que carregando um baú de casos, escolhe com ternura
O que serve para o seu aluno, o seu pupilo, e o seu criado.
Lizzye, Olhos não oblíquos
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