O poema do fim dos dias - ou um novo começo
Perseguindo a minha sombra
Percebi a lombra
De me aturar como um ser comum
Ainda que minha mente
Esteja limitada pelas lentes
De um mundo caído
Procurei não tornar maldito
Qualquer coisa ou alguém
Valorizei a regeneração
Além do que o corpo
Concebe como natural
Viajei a arte
Produzi a minha
Pequena parte
Que alinha
O todo
Moço
Novo
Muito louco
Já fui
E vou ser
Sempre mais do que sou agora
Não sendo motivo
Pra desespero
Vou viver calmamente
Tudo o que Deus criou
E projetou nessa engrenagem
Que sempre teve data pra acabar.