BRINDEMOS!

AH! Um brinde aos estranhos,

Estes seres que ignoramos,

Essa gente estrangeira,

Sem modos, nem eira e nem beira.

Ay! Um brinde! Um brinde!

Um brinde aos desalinhados,

Estes seres abandonados,

Entristecidos e desalentados.

Ay! Um brinde, um brinde!

Um brinde a vós senhoras e senhores,

Vós!, singelos sonhadores, que cantam

Sozinhos as canções de amor!

AY! UM BRINDE, UM BRINDE!

Um brinde a vós!, seres de almas perenes;

Andarilhos de pés dormentes,

Criaturas humanas e sencientes,

Que entregam ao mundo um novo sabor!

O RAPSODO.

BARDUS
Enviado por BARDUS em 29/06/2023
Reeditado em 06/10/2023
Código do texto: T7825325
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