BRINDEMOS!
AH! Um brinde aos estranhos,
Estes seres que ignoramos,
Essa gente estrangeira,
Sem modos, nem eira e nem beira.
Ay! Um brinde! Um brinde!
Um brinde aos desalinhados,
Estes seres abandonados,
Entristecidos e desalentados.
Ay! Um brinde, um brinde!
Um brinde a vós senhoras e senhores,
Vós!, singelos sonhadores, que cantam
Sozinhos as canções de amor!
AY! UM BRINDE, UM BRINDE!
Um brinde a vós!, seres de almas perenes;
Andarilhos de pés dormentes,
Criaturas humanas e sencientes,
Que entregam ao mundo um novo sabor!
O RAPSODO.