DEIXA
Deixem-me em paz
Deixe-me ser Leila Diniz
Na hipotética ilusão
Onde meu coração vibre
Com o sorriso nós lábios
Dançando chá chá chá
Eu nunca vou deixar de viver
Mesmo que minha solitude
Seja acusada de perfertida
Serei sempre a vida nua
Alegre deslumbrante, toda minha
Mas, sem rastro de amor
Apenas um pierrô
Outras vezes Colombina
Nesse momento carnavalesco
Que não é minha sina
E sim, minha ida....
Na minha realidade nua
Com o mundo ao meus pés
Gritando: quem és tu?