CAMINHADA
Gosto de caminhar pelas ruas
Retas, descretas, sem rumo
Sentindo o vento manso me envolvendo
Porque sou livre como um pássaro
Que mesmo voando alado pelos ares colorido
Eu me sinto o navegante a toa
Como um poeta que declama
Uma poesia como sinfonia
Ao som de coros de anjos
E levito na oração do sublime amor.
Sou um poema que gosta dos jardins
Das casas às vezes pequeninas
Que rimam com a melodia
Que são passagens de ternura
Que me põe na leveza d'amor
Onde nasce os sonhos pintados de paixão.
Beijando e despertando a gratidão.
Sou o beijo inebriante em pincel
Na terra como no céu
Que pinta todas as flores
Fazendo com que haja vida
Na infinda alegria de caminhar
Pelas ruas dos ramalhetes
Bailando ao luar um doce poetizar.