Quero ser feliz!

 

Quero sentir o prazer

de andar na chuva,

molhar os cabelos,

pular nas poças d'água,

como criança traquina

e espoleta, que canta

e dança, alegre,

feliz...

 

Sentir o sabor doce

do suave doce

do algodão doce...

 

Uma alegria pura,

sincera, contagiante,

a fluir plena,

mesmo nesse corpo

já tão vivido,

sofrido e dolorido,

mas que precisa

sentir a vida

fluir...

 

Ah! A alegria!

O sorriso aberto,

sem medos, assombros,

limitações, ressalvas...

 

Risos, em gargalhadas completas,

sem medo do escancarado desejo,

de demonstrar a alegria de estar

sentido a vida se fazer maravilhosa...

 

Tão bom ser livre!

Tão bom alcançar uma liberdade

de ser, de estar, de poder comandar

a própria vontade de ser... contente...

 

Meus limites, agora, eu que determino!