Sou a natureza morta que pintam-me no enlaçe dos pincéis da vida
Sou a natureza vivida que reluz e reflete a memória dos adeus
Sou a vida que se multiplica como um concertista a tocar as notas musicas
Sou a vida livre que mergulha no mar sem saber nadar sobre as ondas
Sou o tempo, a vida dividida, a restinga...
A brisa que venteia teus cabelos por serem parte de mim...
Sou o tempo que repensa no quanto eu sou a luz que brilha num sol mair
E pela lua nova, minguante, cheia...Vive-se de letra e música
No infinito sou finito em profundo amanhecer e entardecer
Porque vivo das ilusões perdidas
Nos bosques que florece em rosar a imagem de mm...
Sou o que sou porque existe para para o ar em plumas
E digo em sonho o que sempre escuto em minha voz rouca
O eterno amor sem um fim.