INFANTE

Eu sorrio para os laços de fitas a pairarem pelo céu de andorinhas;

E, sinto um frescor de ar a dançar ao meu entorno, sorrindo...

E, dando-me a felicidade plena de ter em laços uma vida de palhaço;

Que eu equilibro-me com pinturas em cordas bambas feitas de aço.

Sorrio para as máscaras de papel em meio as multidões;

E todas as fitas colorem, com o amarelo do sol;

O turquesa da lua que muda ao som das aves;

Que passam pelo jardim de flores que estou a sorrir.

Sorrio! Canto! Danço! Pulo! Sou como uma criança...

às vezes faceiro, um mágico, um criador de mim;

Em uma existência de vidas que carrego em plumagens;

O dourado sonho de ser feliz pelo sempre sem um fim.

Sou o jovem que habita os esconderijo das formigas;

Que voo com as borboletas, e sinto o perfume das flores;

Que paralisado, estático, pinto um álbum, que ponho meu nome;

Para que não esqueçam-me em memória, pois, porque vivo!

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 23/06/2020
Reeditado em 23/06/2020
Código do texto: T6985572
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