INFANTE
Eu sorrio para os laços de fitas a pairarem pelo céu de andorinhas;
E, sinto um frescor de ar a dançar ao meu entorno, sorrindo...
E, dando-me a felicidade plena de ter em laços uma vida de palhaço;
Que eu equilibro-me com pinturas em cordas bambas feitas de aço.
Sorrio para as máscaras de papel em meio as multidões;
E todas as fitas colorem, com o amarelo do sol;
O turquesa da lua que muda ao som das aves;
Que passam pelo jardim de flores que estou a sorrir.
Sorrio! Canto! Danço! Pulo! Sou como uma criança...
às vezes faceiro, um mágico, um criador de mim;
Em uma existência de vidas que carrego em plumagens;
O dourado sonho de ser feliz pelo sempre sem um fim.
Sou o jovem que habita os esconderijo das formigas;
Que voo com as borboletas, e sinto o perfume das flores;
Que paralisado, estático, pinto um álbum, que ponho meu nome;
Para que não esqueçam-me em memória, pois, porque vivo!