A PRAIA
Caminhando sozinho pela praia;
Senti o vento acariciar meu corpo;
E vislumbrei o horizonte ao me sentir brisa;
Diante do céu azul turquesa ao cair em mar.
Ah! Quantas gaivotas me circundavam;
Pelo balançar das ondas voavam em bando;
Num movimento flutuante pela águas azuladas;
Que bailava o mar em praia molhando meus pés.
De braços abertos por alguns segundos figuei;
Envolvendo-me com o cantar do mar, e abracei o dia;
Porque eu não estava triste, e sim, contente;
Pelo dia que se erguia em sol a me dar bom dia!
Meus passos lentos, seguiam, minhas sombras n'areia.
E, eu sentia que dançava com os rais do sol, uma valsa...
Que o nadar do mar em brando amor bailava vivido;
Flutuando os barquinhos que seguiam para pescaria.
De repente, parei, sentei-me, olhei...
Colore o céu que se abria em coro;
Dormindo pelas folhas dos coqueiras;
A fazer-me porto do meu belo destino.
Os pingos da chuva de verão caiam;
E não me molhavam em rimas;
Pois, se sou paz em alegria;
Sou a natureza que declama a viada.