O MANTO

Nas minhas andanças;

Eu tropecei nas pedras do caminho;

Olhando as belezas das flores de todas as cores;

Que balançavam com o vento, não deixando-me cair;

Continuei a seguir a caminhada como o sábio;

Porque em mim havia a reflexão d'alma em flor;

Pela reluzente esperança em parábolas de perfumes;

Que voavam em sabedoria sobre minh'alma.

As palavras iam surgindo dentro de mim como árvores enraizadas;

E em cada movimento que eu vazia, deleitava-me em poesia;

Porque o vento me conduzia, me radiava até a minha chegada;

Nas paradas de descanso que só o aprendiz sabe da parábolas.

O voar das moinhas reflexões descobertas em sementes, alegravam-me!

Pelo condor que voava sobre mim em melodia bem aventurada;

Próximo do começo, recomeçar, um sinal de felicidade...

,Surgia no céu os pássaros, e em bando me conduziam.

Por fim, enfim, sem um fim, começar de novo em alegria;

Era este o meu cansaço que não me fatigava;

Porque eu percebia a sabedoria me agraciando;

Dia após dia, sempre pelo meu aprendizado.

Quando, por um momento, eu pensei na chegada;

Parei. Percebi; Logo caminhei com o coração feliz;

Porque eu havia alcançado a liberdade;

Por ser sem sempre o reflexo do aprender.

Sérgio Gaiafi

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 12/06/2020
Código do texto: T6975133
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