O MANTO
Nas minhas andanças;
Eu tropecei nas pedras do caminho;
Olhando as belezas das flores de todas as cores;
Que balançavam com o vento, não deixando-me cair;
Continuei a seguir a caminhada como o sábio;
Porque em mim havia a reflexão d'alma em flor;
Pela reluzente esperança em parábolas de perfumes;
Que voavam em sabedoria sobre minh'alma.
As palavras iam surgindo dentro de mim como árvores enraizadas;
E em cada movimento que eu vazia, deleitava-me em poesia;
Porque o vento me conduzia, me radiava até a minha chegada;
Nas paradas de descanso que só o aprendiz sabe da parábolas.
O voar das moinhas reflexões descobertas em sementes, alegravam-me!
Pelo condor que voava sobre mim em melodia bem aventurada;
Próximo do começo, recomeçar, um sinal de felicidade...
,Surgia no céu os pássaros, e em bando me conduziam.
Por fim, enfim, sem um fim, começar de novo em alegria;
Era este o meu cansaço que não me fatigava;
Porque eu percebia a sabedoria me agraciando;
Dia após dia, sempre pelo meu aprendizado.
Quando, por um momento, eu pensei na chegada;
Parei. Percebi; Logo caminhei com o coração feliz;
Porque eu havia alcançado a liberdade;
Por ser sem sempre o reflexo do aprender.
Sérgio Gaiafi