COMO PLUMAGEM QUE DE LEVE OSCILA
Ela vestia-se de rosas;
Perfumando o céu florido;
E bailava quase prosa no rodar;
Mostrando-se sempre cândida;
Sempre com vontade de amar.
Era doce como água de coco;
Sútil e carinhosa, como a brisa do mar;
Seus gestos nobres de lisura voavam;
Com as gaivotas no serenar em valsa.
Sua maneira em linhas de costura;
Conquistava os gajos da vila;
Que desejavam lhe namorar.
Os violinos em sonoro som...
Assoviava para todo esplendor;
D'aquela que girava com amor;
para no fim da festa encontrar;
Um gajo para enamorar.