Caminhando pela rua
Sozinho em deserto
Nunca havia percebido
Quantas casas tão bonitas
Pintadas de cores límpidas
Que brilham aos meus olhos
Parecendo como rubis
Encadeados pelos sóis
E enluarados pela lua
Como se fosse
Um novelo de lã
Que tecendo estrelas
Faz-se dia, dia após dia...
As calçadas paralisadas pelo tempo
Recordam os velhos tempos
Entre os belos jardins de flores
No desabrochar em perfumes
E as árvores tão frondosas
Que mais parecem um chuveirinho
Quando caem dos galhos
Frutos de diversos pomares
Ah! Que rua tão acolhedora
Não passa quasse carro
Não há crianças barulhentas
Nem moças namoradeira
Nem rapazes forasteiros
Querendo namorar
Pela idade do encantar
E pelas frestas das janelas
Como não vejo boas fofoqueiras
Não há! Não Têm! Nunca vi!
Calçada varridas
Pelas folhas secas
Que voam com o vento
Fazendo da vassoura
Um rodopio de alegria
E as folhas aos ventos
Formam nomes de gentes
Que nunca saíram da rua
Para não dizerem que mora alguém...
Sozinho em deserto
Nunca havia percebido
Quantas casas tão bonitas
Pintadas de cores límpidas
Que brilham aos meus olhos
Parecendo como rubis
Encadeados pelos sóis
E enluarados pela lua
Como se fosse
Um novelo de lã
Que tecendo estrelas
Faz-se dia, dia após dia...
As calçadas paralisadas pelo tempo
Recordam os velhos tempos
Entre os belos jardins de flores
No desabrochar em perfumes
E as árvores tão frondosas
Que mais parecem um chuveirinho
Quando caem dos galhos
Frutos de diversos pomares
Ah! Que rua tão acolhedora
Não passa quasse carro
Não há crianças barulhentas
Nem moças namoradeira
Nem rapazes forasteiros
Querendo namorar
Pela idade do encantar
E pelas frestas das janelas
Como não vejo boas fofoqueiras
Não há! Não Têm! Nunca vi!
Calçada varridas
Pelas folhas secas
Que voam com o vento
Fazendo da vassoura
Um rodopio de alegria
E as folhas aos ventos
Formam nomes de gentes
Que nunca saíram da rua
Para não dizerem que mora alguém...