PARA SEMPRE...
PARA SEMPRE...
Nas asas dos sonhos reina fagueira a esperança
Desconhece a pedregosa estrada dos dias
Cristalizada pelas diamantinas lágrimas
Que provisioriamente se libertam do catre
Então piedosos ventos trazem a sua imagem à minha descrente retina
E seus olhos juntam-se aos meus
E assim a luz do mundo desenha o sorriso
Que trago comigo a romper aurora e silenciar o crepúsculo
Dos funestos dias
Que sepultei para sempre
Desde o instante primeiro que a vida parou
Para que eu seguisse o seu olhar!