A Complexa Arte da Leve SIMPLICIDADE
Nos cafundós de mundo,
O casarão velho e carcomido sobre a pedra.
Contrastando com o verde,
Imenso ovo de Colombo;
Reciclando os benevolentes recursos,
Que misteriosamente na Natureza se transformam,
Nada se perde,
Naturalmente profunda,
Tudo se recria.
Dando vida, embelezando o monumento do cume.
A pedra sustentáculo da casa,
Resistente e robusta.
Abrangente vista fecunda,
À vista.
Lugar ideal para se tragar o cachimbo da paz,
Espiralando a fumaça anelada da poesia,
Durante o dia.
E em noites de magia,
Com luar, estrelas, pisca-pisca,
Pirilampos vagabundos,
Vagalumes, vinho, livros, fondue,
Ouvidos, lareira, boa prosa, música, companhias,
Placidamente: corações em liturgia.
Tudo é belo e reflexão.
Alquimia!
Onde há reunião no espigão,
Entre amigos,
Encontros de nostalgias!
Nesses efêmeros momentos,
A tristeza, desamor e desilusão,
Não tem espaço para a importunação.
Aquele lugar atípico,
É onde reina a solicitude,
Benevolência e terapia:
Quimeras da quietação.