“Viola e suas histórias...”
Meu sertão é feito de histórias
Contadas ao som de instrumentos musicais
Aqui destaco a famosa viola
Desde o tempo dos meus ancestrais.
Os três boiadeiros saíram felizes
Tocando vaca pelo sertão grandioso
mas não chegaram aos seus destinos
a fatalidade cortou seus caminhos.
Num ranchinho a beira chão
uma tragédia se revelou
por causa de outro caboclo
Seu companheiro a matou
Assim foi o fim da Cabocla Tereza
Essa história a viola contou.
O ipê florido foi testemunha
De uma história de amor e tédio
Alguém por acaso do destino
Teve a cela como consolo e remédio.
A viola cantou e canta
A tristeza do Jeca no interior
Que morava numa casa modesta
Ali curtia sua alegria e amor
Nos dias de sol quente e frio
Plantava sua roça com louvor.
Em falando de sertão
Vem na mente Chico Mineiro
Que no momento de descanso da jornada
Foi vítima de um cabra traiçoeiro
Que sem qualquer piedade
Deu lhe um tiro certeiro.
La pelas bandas do Amazonas
Nos rios que banham este Estado
Desliza mansamente a Chalana
Transportando gente e até gado
Nas vozes de muitos cantadores
Este caso é recontado.
Trazendo a história da Viola
Para nossa querida região
Nos deparamos com grandes duplas
Com bela interpretação
Cada uma cantando com a alma
E com o coração
com os acordes do coração.
Tomaz da Silva canta Careaçu
Lá no Estado de Minas Gerais
relembra a pesca dos lambaris e traíra
E outras belezas naturais
Destacou Xere bebéu
E o vovô não trouxe o doce jamais.
“Cade o vovô com o doce”
Alziro Russani, nobre cantor e compositor
Nas composições homenageia Nossa Senhora Aparecida
Manda recado ao nosso Presidente
Exalta o nosso amigo agricultor
Torna mais bela a estrada da vida
Acompanhado pelo amigo Romancito
Cantam os encantos da nossa terra querida.
A dupla Zico e Zequinha
Cantam coisas do sertão com emoção
A Sanfona repica alegre
Acompanhada com a viola
Abençoada pelo violão
Zé gaiteiro , Mario Bento, Ventania
Complementam o forfé do sertão
Um declamando versos com alegria
Outro tirando da sanfona linda canção
E pedindo espaço com educação
Vem ventania com seu vozeirão.
Ary e Serginho cantam o passado
Sem esquecer do moderno
O povo dança animado
Ao som de clássicos eternos
É o sertão pedindo passagem.
Wander e Wal cantam com gosto
Acompanhado do Maestro Marcinho
Levam a musica sertaneja e Viola
Baixando a poeira do caminho
Não tendo tendo tempo ruim
Muito menos estrada com espinhos.
Se me esqueci de alguém
Peço desculpas com sinceridade
Mas considerem se lembrados e homenageados
Pois cada um é um se iluminado
Que levam a música sertaneja
A todos os cantos da humanidade.