UM… ENTRE TANTOS POETAS!
Tinha tanto, tanto para dizer, que temo omitir
cousas de indefinida importância: como tornar
encantado o canto do poeta - quando este se faz ouvir:
que é o mesmo - quando ele se põe a sonhar.
A madrugada; enuncia mil fórmulas de sentir;
sabe-lo bem - quando das sombras se põe a escutar,
a batida que vem de dentro: como que a assumir
tudo quanto o poeta aqui nos quis deixar.
Sopra o vento lá fora, nas primícias da manhã;
sopra e sopra; mas eis que o sol, de um coração de poeta,
traz a todos nós a alegria, como se a sabores de hortelã!
Tenho tanto, tanto para dizer, que não há aqui amanhã
que não escute do poeta o chamado e o subtil alerta
que o vernáculo do Vate, não o traga em mãos, com afã.
Jorge Humberto
30/03/15