POETISA

Com graça e leveza
A poetisa expõe seu coração
Bota nos versos a tristeza
Que represa no peito porão

Nobre alma conflita cheia de dor
A todos os leitores refresca a alma
Embala no tema aflita, todo seu grande amor
Nos singelos verbetes, se sufoca com calma

Bendito dom ela possui
Fácil saem de seus dedos
O amor que de sua mente flui
No enredo esconde seus medos

Querida poetisa, confesso
Desejo poder te ajudar
Com sorrisos abertos, me despeço
Esperando a ti consolar

Escreve poetisa, escreve querida
Rasga do peito o tormento
Deixe em prantos a dor aguerrida
Grita em sonetos, o drama do teu momento

Salve poetisa, brava sacerdotisa do amor
Clame aos céus, por alguém
Que arranque da cruz, tua dor
Que enxugue tuas lágrimas e além

No dia sagrado ao vivo altivo
Estarás, ressurgida, eu espero, cheia de amor
Por aqui termino essa escrita, cativo
Com abraços e suspiros de flor

Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 01 de abril de 2015.
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 01/04/2015
Código do texto: T5191890
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