NOTAS PELO AR

Nas calmas tardes ensolaradas

Da minha terra de araçás,

Vejo taças de sol poente

No brilho de cada olhar!

As sombras frescas e vastas

Dos edifícios boreais

Projetam-se nas calçadas

Trazendo perfis poéticos sem iguais!

As horas me inspiram versos

Nem vejo o tempo passar...

Em pólos líricos de saudade

Jorram os meus ideais.

As minhas mãos lívidas e marcadas

Ferem as cordas do meu violão...

Os vales ecoam as notas tristes

E, num átimo inusitado,

O amor se faz canção.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 23/03/2013
Código do texto: T4203892
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