De Candura
De candura é feita a minha essência
A pureza me retém em mantos virginais
Verve minha alma em sua adolescência
E Sorve o néctar das primícias matinais
Forma-se em mim um vergel
Por onde passeio, enternecida
Em caminhos de flores e favo de mel
Vou eu bebendo o sabor da vida
Vou silente em meu viandar
Meu olhar é de contemplação
Enlevada plano a poetizar
Sob o apogeu da glorificação
Nos campos em fertilidades
Frutos e flores a se contemplar
Nas folhas cristais de orvalho
Ao encanto do meu olhar
Kainha Brito