A CHUVA E A VONTADE DE SER FELIZ
Desfez-se, enfim, a noite pavorosa
As nuvens eclodiram em chuva
Lavando do peito toda a tristeza
Convidando a uma vida nova
Eu, diante de um prato de batata-frita
Tentando esquecer, da vida, o desencanto,
Paro, e concluo que o amor em mim habita
Não havendo motivo para dor e pranto
Deixo a mesa do bar das quengas
Seguro os sapatos nas mãos
Decidido a enfrentar as dificuldades e as poças
Que se formaram na Rua Washington Luiz
Sentimento renovado no coração
Vontade doída, de tão intensa, de ser feliz. . .
- por JL Semeador, na madrugada de 24/11/2011 -