ESTA VONTADE DE ESCREVER

Na indómita vontade de escrever,

de mim dou, o que tenho e não tenho,

para os outros não me faço prevalecer,

sou a verdade, àquilo que venho.

Escrever prás pessoas e fazê-las felizes,

em verso rimado ou puramente livre,

num golpe de asa, que dê aos infelizes,

o prazer de quem para a poesia vive.

De tudo escrevo um pouco, para variar,

e não cair na mesmice, apelando à mudança,

são rimas expressivas que irão qualificar

o poema, pleno de liberdade e de esperança.

Aos demais, que me lêem, fica a autoridade

e a faculdade de distinguir, o mau do bom,

e na crítica que me dirijam tragam a sinceridade,

de vossas personalidades, simplificando o tom.

Quando escrevo não sei porque o faço,

mas sei porque devo fazê-lo, às gentes alcançar,

que precisam de estímulos e desembaraço,

para que de seus anseios e anelos possam triunfar.

A poesia deve ser prazer e aprendizagem,

é luta e comprometimento a toda a hora,

para as pessoas que me escutam a vassalagem,

de meu ser nada contrito, hoje e agora.

Por também ser uma grande verdade,

ler ou escrever, aproxima os seres humanos,

e dá-lhes a plena e segura credibilidade,

de tomarem suas posições, e assim creditamos.

Por tudo isto o meu agradecimento a quem me lê,

e faz de mim um poeta mais completo,

que é amor e espoleta, e sabe o porquê,

de o poema, às vezes, se tornar incompleto.

Jorge Humberto

25/06/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 25/06/2011
Código do texto: T3056106
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