POEMA PURO
No céu limpo de azuláceos pintado,
nos jardins de orquídeas e de rosas,
é que eu faço este poema aligeirado,
nas rimas, nas estrofes e nas prosas.
É um poema que de todo é encantado,
como o rio que passa lá mais em baixo.
Não precisa de ser muito elaborado,
só está proibido andar de cabisbaixo.
As flores fluem, saboreando o vento,
mostrando sua corola para os céus.
E num instante, todo um firmamento,
tem pássaros procurando os seus.
As crianças brincam na macia infância,
de bola, de escorrega e de fonema.
E eu junto um pouquinho de substância,
para terminar bem o meu poema.
Jorge Humberto
27/04/11