DIA DE FEIRA

Ao longe vê-se as casas,

e os montes detrás delas,

parecem ganhar asas,

no rio que mora nelas.

Paredes de carmesim,

vasos nas janelas,

a aldeia é outrossim,

lindas bambinelas.

Bela ponte a atravessa,

do nado ao sol-pôr,

e tudo anda depressa,

para visitar seu amor.

E quando a noite cair,

as casinhas salientes,

o povo há-de vir

em rodas de gentes.

E na aldeia costumeira,

todos falam contentes,

pois é vésperas de feira,

repartindo sementes.

E eis a hora de dormir,

o sono não se atreve,

com o sentido de ir,

ao que está para breve.

Jorge Humberto

04/02/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 04/02/2011
Código do texto: T2772188
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.