NO COMPASSO DO VENTO

Já não me conduz as trevas.

Não mais rego flores caídas

Prostradas em abandono

Em jardins tristes de abissos!

O pesadelo se fora...,

Sem deixar névoas difusas

Das minhas noites de insônia

Em penumbras taciturnas.

Repousa em mim agora,

- pelo compasso do vento -,

Tons de ternura e éclogas

Num dourado realengo!

Depus das incertezas e dúvidas

Para viver sábias verdades,

Tão nítidas entre olhos vívidos

Evocando esplendente ágape!

Fragrâncias imaginárias...

A vida em cores e versos!

Inspiração cristalizada...

Pólos líricos de saudade!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 28/01/2011
Reeditado em 29/01/2011
Código do texto: T2758480
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