CAVALO EM LIBERDADE

Descendo das vastas

planícies,

suas raízes,

espantoso garanhão,

negro

luzidio,

tamanho coração,

veio parar

a uma aldeia,

para pasmo

do povo,

que

nem em novo,

se lembra,

de animal,

assim, tão

maravilhoso.

Crina esbelta,

ao vento

e ao relento,

escoiceou

no ar,

pois nunca ninguém,

o domou,

e assim continuaria,

embora

o tentassem,

com engenho,

cobrir-lhe

o liberto cenho,

mas de patas

erguidas,

maneiras,

não havia.

Só uma menina,

de intentar,

conseguiu montar,

o agora seu,

belo cavalo,

e como o

entendeu,

galoparam,

de novo,

para as planícies,

a perder-se,

entre ervas,

a submeter-se,

à fúria do garanhão,

(a liberdade,

que lhe é

por direito).

Jorge Humberto

26/01/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 26/01/2011
Código do texto: T2753739
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