ILHAS DO PARAÍSO

Águas suaves e verdes abraçam os

rochedos,

num toque sensual emitido pelas marés.

Galgos de espuma desembocam nas

praias,

formando desenhos, apagando letras na areia.

O sol está radioso e refulge nas águas, da

cor do jade,

um imenso paraíso com árvores à beira-mar.

Dunas a perder de vista, ilhotas maneirinhas,

povoam

os corais, de envergaduras tamanhas.

Os peixes são coloridos, como tudo à sua

volta,

com estrelas-do-mar, parecendo paradas.

Há vida em abundância, aqui não reina o

Homem,

por isso a natureza segue o seu curso natural.

Gaivotas e outras aves, esvoaçam livremente,

de asas abertas,

saudando o mar, de estrelas o brilhantismo.

As árvores são silvestres mas também têm

coqueiros

e outras plantas de frutos deliciosos.

Animais bípedes fazem seu repasto no chão,

enquanto

os pássaros e as abelhas, comem o mel da fruta.

Aqui tudo é belo e age em conformidade,

expondo

suas delicadezas, aos raios de sol – meigo.

Sonolentas tartarugas dormitam ao calor solar,

para depois

se fazerem ao mar, quando a tarde vier.

Por agora reina a calmaria, e, ao longe, ponto

negro, indicia

um barco, com turistas lá dentro

E assim fiz um poema, relatando o que meus olhos

viram,

emocionados, por estas ilhas e praias, delicadas.

Jorge Humberto

05/11/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 05/11/2010
Código do texto: T2598492
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