ODE À NOSSA VIDA

Se eu soubesse com antecedência

o que o mundo espera de mim, mais

fácil seria para mim agir, no entanto

mantenho-me humilde ao que me cabe.

Altruísta até mais não dou de mim

o que tenho e o que não tenho,

só sou gente quando estou a dar ao outro

e aos demais que estão à minha volta.

Nunca me pesa ao que dou porque

dou sem dizer que o faço e me afasto

dos louros e das glórias efémeras,

com a maior das facilidades que sói fazer.

Sei perdoar a quem me tem ofendido

mas não sou obrigado a conviver com

a má energia emanada por certas pessoas,

aí me abstenho e sigo a minha vida.

Não sou omisso sou bem claro no que

quero para as pessoas, para o mundo,

que estes se irmanem e acabem com

a cobiça pelo dinheiro e pelo poder.

Este mundo, este mundo é um desejo

de poder e nada mais, possamos reverter

este sentido e sermos mais activos

no que queremos para nós próprios.

Sermos mais humildes precisa-se aqui

dar como quem não dá, falar como

quem cala, na profunda convicção de

que o mundo espera de nós e nós

esperamos do mundo. Temos por isso

de aprender a ser mais flexíveis

e não termos medo de nos entregar

aos nossos irmãos mais próximo de nós.

Despirmo-nos de todos os preconceitos

e de estigmas nos libertarmos, deixará

os negros corvos da inquisição sozinhos

e sem hipóteses de nos difamar.

He-la-ô! He-lá-ê! Vamos construir um

mundo novo onde todos se entendam

usando a mímica do corpo e dos olhos

para usufruirmos do bem-estar agora.

Jorge Humberto

31/05/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 01/06/2010
Código do texto: T2293360
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