PRIMEIRA VEZ
PRIMEIRA VEZ
Frenesi ao perder a lucidez.
Língua salivando os lábios ressecados.
O “pecado” liberando escassa fluidez.
Coração acelerado! Mamilos flagelados...
O corpo quente anseia satisfação.
Um esforço deseja vencer a timidez.
Acuada, prosterna ao fogo da paixão.
Beijos! Aparência desprovida da intrepidez.
O escolhido constata penugem e sua maciez.
Um olhar autoriza irrestrita permissão.
Assediada se deixa guiar pela gentileza.
Flutua num pouco de dor... Introdução!
Nunca mais será a mesma! Quebrou as correntes.
Íntimas emoções em turbilhão, altivez,
falta de ar... Angustiada, realizada, sorri contente.
A lembrança leva para sempre: primeira vez.