Soneto da felicidade

Serei atento em tudo que me rodeia,

Amor não é chama que se apague.

Peço que não seja mais que milagre,

Imagino o fogo, o véu em cada veia.

Vivê-lo em cada instante de vida,

Louvar por risos, Chorar em prantos,

E nem que eu ouça a voz do acalanto

Deixarei de ser, por alma ressequida.

Assim, ele procura onde eu estive,

Julgará melhor se for preciso.

Posso até recitar amor (que tive).

Sobre a ignorância de saber amar,

Nunca serei tão mais indeciso

Da maneira que se preza o sustentar...