ASSIM… EM PAZ COMIGO

Bate serena, serenamente, um leve

vento, nas árvores de outrora.

E eu deixo que, meus olhos, se percam,

por entre as folhas, que, brandamente,

se agitam, cá e lá, subtilmente.

Ao olhar com mais atenção, numa

dessas árvores, tocadas ao de leve, pelo

vento, consigo ver um pequeno ninho,

de pássaros, recém nascidos, ao sabor da brisa.

De imediato olho o céu, e, todos os meus

receios, desaparecem, ao verificar, que,

este, se encontra limpo,

urdido, nas matizes mais claras,

que aos azuis, se pode ir buscar.

E por momentos noto, que o ar, está impregnado

de um cheiro ácido, largado pelas folhas,

mesmo que suavemente agitadas.

Abstraindo-me deste pequeno incómodo,

que satura meu nariz, até atingir a comichão,

por sistema, procuro meu consolo, no rio,

um pouco mais abaixo.

E é então que vejo com agrado, suas águas,

correrem tranquilamente, formando

pequenas ondas, brilhando intensamente,

ao sol, como papelinhos de prata.

Ah, lá vêm eles, voando apressadamente,

para alimentar, seus filhos esfomeados!

e por cima, de meu ombro, consigo espreitar,

como avidamente comem, os mais pequenos.

Sorrio… tudo guardando, como verdadeiro

tesouro… que só a natureza, tem a

capacidade, de possuir.

Jorge Humberto

30/03/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 31/03/2009
Código do texto: T1515402
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.