A ALDEIA MAIS BONITA DE TODAS

Não tem aldeia como a minha, asseada e

de jardins sempre limpos e bem cuidados,

onde ainda hoje todos se conhecem e

cumprimentam, com afectividade e muito

respeito, pela vida de cada um, o seu

bem-estar permanente, mantendo as raízes,

que uniram estas pessoas, desde suas

infâncias, até hoje em dia, cada uma usufruindo

da sua idade mais bonita, a da sabedoria.

Em qualquer lado que se entre, sempre um

sorriso vem ao nosso encontro, e, entre uma

conversa e outra, as recordações não se

limitam ao passado, pois que o presente

também se faz útil. Na minha aldeia ninguém

é indiferente a ninguém, e, em caso de ajuda,

todos se prontificam, em logo mostrar-se

disponíveis, para o que der e vier e sua mão

estendem, em sinal de lauto compromisso.

Embora nada falte, na minha aldeia, de tudo

que gere e deve servir bem uma comunidade,

ainda há pequenos lugares, para hortas e

pomares, como para fazer criação de animais.

Aqui são as pessoas mais velhas, que regem

tais espaços, uma maneira inteligente e útil,

de ocupar seus dias, onde para pouco mais

são chamados, e, assim, mantém seu dia-a-dia

preenchido, fazendo uso de sua criatividade.

Depois a minha aldeia, é a única com o rio mais

bonito, sempre com barcos deslizando, pra

cima e para baixo, sendo observado por aqueles

que passam, em qualquer sentido, por onde

este seja contemplado. Mas belo de se ver é ao

nascer do dia, quando do horizonte, mil cores

descem sobre as águas, e, para quem acredita,

dirá que é ali o paraíso terreno, em toda a sua

beleza, anunciada, desde logo, pelo cantar do galo.

Jorge Humberto

03/10/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 04/10/2008
Código do texto: T1211185
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.