O START DO POETA

O START DO POETA

Hoje é dois de abril,
E são três anos de teclas,
Do start que veio febril,
Ao sonho do velho poeta.

Em verdade seria mentira,
Se o início fosse no ontem,
Mas a marca foi inserida,
No dia que pôde o homem.

Desse jeito veio as crônicas,
Em artigos buscando a rima,
Que levou a ter nova tônica,
E os versos além da ravina.

São poesias em meio às prosas,
Que modelam o pensar do poeta,
Que defloram amor pelas rosas,
E declina o respeito que afeta.

Só não peça um poeta covarde,
Se a poesia tem a indignação,
Que às vezes reclama o alarde,
Como via para ter salvação.

Na doença do corpo e da alma,
O poeta servirá de éter ou sonho,
Com licença do povo que alarma,
Um delírio que não tem tamanho.