EFLÚVIOS DE DEZEMBRO

Um renascer de áurea jovialidade

Faz-se pleno na gratidão das dádivas

Que dispersa as lágrimas caídas

No afã do amor decantado e esculpido.

A pesarosa vulgaridade do mundo

Debalde se perde no espaço sideral

Somente o amor liberto voa

Como albatrozes singrando o mar.

É o encanto mágico que flutua

Disseminando a essência pura

Distante das noites de angústia

Em horizontes de manhãs lúdicas

Ente chuvas cristalizadas e límpidas

Seguimos o curso estelar supremo

Somos almas que buscam luzes

No angelical azul de dezembro.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 09/12/2019
Código do texto: T6814655
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