EFLÚVIOS DE DEZEMBRO
Um renascer de áurea jovialidade
Faz-se pleno na gratidão das dádivas
Que dispersa as lágrimas caídas
No afã do amor decantado e esculpido.
A pesarosa vulgaridade do mundo
Debalde se perde no espaço sideral
Somente o amor liberto voa
Como albatrozes singrando o mar.
É o encanto mágico que flutua
Disseminando a essência pura
Distante das noites de angústia
Em horizontes de manhãs lúdicas
Ente chuvas cristalizadas e límpidas
Seguimos o curso estelar supremo
Somos almas que buscam luzes
No angelical azul de dezembro.