É Dezembro
(Samuel da Mata)
É Dezembro de novo, comemore o momento
Esvazie a sua alma de todo ressentimento
As lembranças amargas, entregue-as ao vento
Em Deus há sempre refúgio, há paz e unguento
Já já é janeiro, comece de novo
Novo de alma, abandone a seus nojos
O queijo que sua, quem cura é o tempo
Expurgue da vida, ardis e fingimentos
Seja grato aos que amam, aos que choram contigo
Nas amargas palavras é que se perde os amigos
Ponha freio na boca e bons filtros no ouvido
A grangrena da morte faz seu ninho é no umbigo.