POEMA NATALINO

Vou mudar este poema

Para este ano corrente,

Pois a cada momento, um tema

E a emoção que se sente.

Muita estrada percorrida,

Com acertos e os enganos,

Que provam vida vivida,

Pra quem faz setenta anos.

Quando eu era criança

Tinha medo do Velhinho,

Barba branca, barrigudo,

Máscara de papelão durinho.

Eu já fui Papai Noel

De todo caracterizado,

Mas ainda encaro o papel,

Com certo valor poupado.

Tudo são fases da vida,

Priorizando a criança,

Dando algum sentido à barriga,

Para não dizer a pança.

É a grande festa cristã,

No esplendor do berçário,

Mas a do dia 21 é pagã,

Pois junto com dois netinhos,

Comemoro aniversário.

Bom Natal aos meus amigos

E um belo ano que vem,

Cultuando valor antigo,

Vou ser criança também.