Mulher
Formas e curvas
Cheiros e dengos
Suavidades e capacidades
Encobertas por seu vestido turmalina
No doce dos lábios
Esconde o amargor das horas rasas
Deusa vestida de primavera
Energia decomposta em suavidade
Da flor colhe o orvalho
Da natureza imbuída em si
Vem sua garra
Supera-se a cada instante
Com a intempéries
Nao se destempera
E ousa a sonhar
Com o que pode ser
E pode muito mais
Por ter em sua força
A fragilidade de ser mulher