O MÉDICO
(Samuel da Mata)
Quase sempre de branco
Mas carmesim é sua cor
Na aflição e no pranto
Rege a música da dor
A quem primeiro socorre?
Cabe a ele o julgar
Até conhece o que morre
Mas não o pode chorar
É mal súbito ou crônico?
Que se pode fazer?
É local ou sistêmico?
Pode-se reverter?
Se o consegue, é exaltado
Mas se não, é incompetente!
Não importa o estado
Dê-se a vida ao doente!
Quem conhece suas mágoas?
Quem já o ouviu chorar?
Quem esqueceu suas chagas
E foi a ele abraçar?
Quando olham pra ele
Todos só se lembram de si
Mas, só abracem hoje a ele
Pois ele também quer sorrir
(Samuel da Mata)
Quase sempre de branco
Mas carmesim é sua cor
Na aflição e no pranto
Rege a música da dor
A quem primeiro socorre?
Cabe a ele o julgar
Até conhece o que morre
Mas não o pode chorar
É mal súbito ou crônico?
Que se pode fazer?
É local ou sistêmico?
Pode-se reverter?
Se o consegue, é exaltado
Mas se não, é incompetente!
Não importa o estado
Dê-se a vida ao doente!
Quem conhece suas mágoas?
Quem já o ouviu chorar?
Quem esqueceu suas chagas
E foi a ele abraçar?
Quando olham pra ele
Todos só se lembram de si
Mas, só abracem hoje a ele
Pois ele também quer sorrir