Poemando a Poesia

Vem a hora

sem demora

da estrofe de outrora

da rima de agora.

Na linha do trem

No peito de alguém

Nos dentes de quem

Nada tem.

Hoje é o dia,

Põe magia,

Chega a hora da poesia

Com azia

Sem anestesia.

À espera do troco

Num dedilhar rouco

O canto de um louco

Deixa o verso solto.

Arfa o poema cru

No sorriso nu.

Vem a hora do trem do dia!

Do troco

Do poema nu.

Zully Oney Teijeiro Pontet
Enviado por Zully Oney Teijeiro Pontet em 14/03/2012
Reeditado em 14/03/2012
Código do texto: T3553033