MÃE COMO A NOSSA

Mãe, como a minha, não há nenhuma!

Hoje é dia de festejar esse ser perfeito.

Engrandecê-la aqui como sendo só uma

de entre tantas, o amor levado ao peito.

Foi ela quem cuidou de nós em meninos,

muito atenta, cuidadosa e perspicaz,

nunca deixando para trás os pequeninos,

trabalhava, cuidava, de tudo ela era capaz.

Tirava de sua boca para dar aos seus filhos,

nada lhes faltava, nem os imensos carinhos,

e o beijo tão esperado sem quais espartilhos,

enchia-nos o dia todinho de muitos mimos.

Na doença que atormenta ficava à cabeceira,

preocupada com o nosso estado de saúde.

E assim ficava connosco dia e a noite inteira,

saindo para buscar as comezinhas a amiúde.

E só quando a criança estava bem e forte,

a mãe descansava e fazia muitos bolinhos.

Não esquecia de agradecer a sua eleita sorte,

e lá vinha mais e mais dos seus beijinhos.

Tenho tudo a agradecer à minha simples mãe,

simples porque natural e sem arrogância.

Quem tem uma mãe pois tudo mas tudo tem,

quem não tem vive nessa triste ignorância.

Mãe não é só dar à luz, é cuidar, é mimar,

e é estar presente em todos os instantes.

Sempre que possível ela tende a elogiar,

mesmo no acto primeiro de lactante.

Às mães, de todo o mundo ergo o pendão,

que as proteja sempre o imenso Universo.

Digo isto lá bem do fundo de meu coração,

que não lhes toque da vida o seu reverso.

Jorge Humberto

01/05/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 01/05/2011
Código do texto: T2942524
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