NOITE DE FESTA

Ah, como eu gosto, de ver

chegar a noite e prevalecer,

no céu, o cinzento e a lua,

que quase sempre vai nua.

Eis é ela que alumia o verso,

e vê passar o gato perverso,

num persistente rodopio,

na prata que explode no rio.

Sombra de sombras a perder,

nas vãs árvores a desvanecer,

confundem co quem atenção,

privilegia a sua apurada visão.

Mas a luz da Lua deixa antever,

uma noite de engrandecer,

estrelas e gentes que passam,

que com laçarotes se enlaçam.

É que esta noite é noite de festa,

a claridade da lua assim atesta,

e todos se preparam para sair,

a ver o luar, no céu, a mui luzir.

Jorge Humberto

07/02/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 07/02/2011
Código do texto: T2778010
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