PORTO ALEGRE
Foi minha primeira morada
Em tempos de outrora
É ponto de passada
No hoje, tempo de agora
Cidade do meu sorriso
Antigo - Porto dos casais
Onde volto, quando preciso
Amainar os meus tristes ais
Fundada por casais açorianos
Às margens do Lago Guaíba
Origina filhos, tal qual os cavalarianos
Jamais deixam de ir à arriba
“cidade dos meus amores”
das antigas recordações
sempre coberta de flores
rica de gentes com buenos corações
“Cidade dos meus encantos”
dos bairros Glória, Partenon, Santana
às vezes, infunde-me prantos
ao rememorar de Mário Quintana
cidade de recuerdos antigos
Redenção, Bonfim, universidades
Onde deixei família...amigos
De onde levei saudade!
Obs: os versos entre aspas são do
poema “O Mapa” de Mário Quintana
==================================
O MAPA
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mario Quintana - Apontamentos de História Sobrenatural
Foi minha primeira morada
Em tempos de outrora
É ponto de passada
No hoje, tempo de agora
Cidade do meu sorriso
Antigo - Porto dos casais
Onde volto, quando preciso
Amainar os meus tristes ais
Fundada por casais açorianos
Às margens do Lago Guaíba
Origina filhos, tal qual os cavalarianos
Jamais deixam de ir à arriba
“cidade dos meus amores”
das antigas recordações
sempre coberta de flores
rica de gentes com buenos corações
“Cidade dos meus encantos”
dos bairros Glória, Partenon, Santana
às vezes, infunde-me prantos
ao rememorar de Mário Quintana
cidade de recuerdos antigos
Redenção, Bonfim, universidades
Onde deixei família...amigos
De onde levei saudade!
Obs: os versos entre aspas são do
poema “O Mapa” de Mário Quintana
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O MAPA
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mario Quintana - Apontamentos de História Sobrenatural