O poente Sobre O Meu Existir

 

O poente sobre o meu existir

Transpondo raios por todo o meu ser

Meu cerne a se enternecer

Devaneia o meu pensar no porvir

Vislumbro teu olhar no céu fulgir

Retatando o lume da nossa paixão

Lampejos, fragores e grande emoção

Saudando os momentos de carinho

Sob o clarinar dos passarinhos 

Onde o prazer teve sua explosão

 

Desolada sobre o cás da saudade

Todo o meu ser projetado no céu

Sob o por do sol nesse rubro véu

Minha alma perdida na eternidade

Meu olhar distante sem alacridade

Mente buscando o amor de outrora

Que pelo meu ser, ainda hoje aflora

Raios poentes desse sol dourado

Digam-me onde está o meu amado

Eu o aguardo como a luz da aurora

 

Não existo, enquanto peregrino

Pois saio de mim e me largo sozinha

Alheia ao que de mim se avizinha

O tempo é audaz ligeiro e felino

Quem sabe tratou com o meu destino

E levou meu amor

Para longe de mim

Deixando uma saudade sem fim

Daquele poeta, gentil e garboso

Homem Imponente, portento e primoroso

Lirio do campo flor de alecrim

 

Kainha Brito

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Lei n° 9.610

 

 

 

 

 

 

 

Vejo-te, no horizonte retratado

Os teus lábios tem a cor do sol

Teu sorriso adornando o arrebol

E em tua boca a flor do serrado

Em ti um oasis, no etéreo sagrado

No horizonte eu pouso o meu olhar

Deitando em seu leito, meu pensar

Contemplo o teu rosto no universo

Sobre ele derramo mais um verso

Nesse rubro painel crepuscular

 

Kainha Brito

Direito Autorais Preservados

Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 21/10/2023
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T7913976
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