Bucolismo e os cadernos sem pautas.
Quando o sol sorri para o dia,
Qual desenho lúdico de uma criança,
Surge então a nostalgia
E minha poesia se torna lembranças.
Na árvore frondosa, o balanço,
No telhado uma ativa chaminé
E enfrente, o suntuoso rio manso,
Lá no fundo, um espantalho de boné.
Mais adiante há duas colinas,
Que servem de moldura para o sol nascente,
Um menino e uma menina “gangorram” na doçura,
De uma brisa pura e levemente quente.
Pássaros de grandes envergaduras
Voam num céu azul, de branco borrado,
Na casa uma mãe costura e cuida das frituras,
Num fogão de lenha meio enfumaçado.
Ao lado um açude enorme,
Crivado de gansos e patos,
Num canto um perdigueiro dorme,
Na cozinha tramam uns gatos.
Em um outro desenho é o sol a se pôr,
No céu, entre as colinas, uma rubra matiz,
Parece uma mensagem do nosso Senhor:
Que custa tão pouco poder ser feliz!
Quando o sol sorri para o dia,
Qual desenho lúdico de uma criança,
Surge então a nostalgia
E minha poesia se torna lembranças.
Na árvore frondosa, o balanço,
No telhado uma ativa chaminé
E enfrente, o suntuoso rio manso,
Lá no fundo, um espantalho de boné.
Mais adiante há duas colinas,
Que servem de moldura para o sol nascente,
Um menino e uma menina “gangorram” na doçura,
De uma brisa pura e levemente quente.
Pássaros de grandes envergaduras
Voam num céu azul, de branco borrado,
Na casa uma mãe costura e cuida das frituras,
Num fogão de lenha meio enfumaçado.
Ao lado um açude enorme,
Crivado de gansos e patos,
Num canto um perdigueiro dorme,
Na cozinha tramam uns gatos.
Em um outro desenho é o sol a se pôr,
No céu, entre as colinas, uma rubra matiz,
Parece uma mensagem do nosso Senhor:
Que custa tão pouco poder ser feliz!