Adrenalina
(Samuel da Mata)
Com um impulso forte, açoita e se lança
Com asas de sonhos, voa em esperança
Abraça as estrelas, faz casas na lua
Não ouve conselhos, a vida é só sua
No vai-e-vem da vida, se fia o aventureiro
Faz borrão dos dias, saga de marinheiro
Transcende abismos, nenhum risco importa
Busca no infinito, o que contar na volta
Triste é a partida quando não se vê a volta
Cada passo é lento, já a pressa é morta
Trilha de desânimo, sonhos interrompidos
Buscam na amnésia, só serem esquecidos