O COELHO E O HOMEM
O COELHO E O HOMEM
O coelho sabido esteve na horta,
Porque já sabia o que ia achar,
E lá encontrou a casa sem porta,
Pois o que importa é saber usar.
Ali, numa leira, haviam cenouras,
Com vários tubérculos para jantar,
E tudo era parte das lavouras,
Que o coelho vinha procurar.
Mesmo sabendo que havia inimigo,
O coelho sabia como lutar,
E na fome roía até o umbigo,
Diante da onça e do lobo guará.
Porque na disputa por ter alimento,
Os bichos guerreiam por toda vida,
Com o convívio às vezes sangrento,
Igual aos humanos, na bala perdida.
Por isso o coelho, a relva e o homem,
Sufocam a terra buscando auto estima,
Criando desertos que tudo consomem,
Não sendo o espelho de cada esquina.
O COELHO E O HOMEM
O coelho sabido esteve na horta,
Porque já sabia o que ia achar,
E lá encontrou a casa sem porta,
Pois o que importa é saber usar.
Ali, numa leira, haviam cenouras,
Com vários tubérculos para jantar,
E tudo era parte das lavouras,
Que o coelho vinha procurar.
Mesmo sabendo que havia inimigo,
O coelho sabia como lutar,
E na fome roía até o umbigo,
Diante da onça e do lobo guará.
Porque na disputa por ter alimento,
Os bichos guerreiam por toda vida,
Com o convívio às vezes sangrento,
Igual aos humanos, na bala perdida.
Por isso o coelho, a relva e o homem,
Sufocam a terra buscando auto estima,
Criando desertos que tudo consomem,
Não sendo o espelho de cada esquina.