SER
No instante imediato do SER
Duma passagem corrida do estado, alumiado pela prata Lua
Fio constante na escuridão do próprio EGO...
À sombra do obscuro reluz ao acaso do óbvio, não se dando conta das imensas partículas separadas sem qualquer explosão...
Ao Sol distante no tocar de uma jornada num instante uns nascem outros morrem...
Na simples e meiga brisa do outono transformada na brava tempestade de inverno...
Congelando o passado sem se quer dimensionar a cava do presente de um futuro inconstante...
Nas marcas queimadas dum corpo flutuante de questões sem respostas...
Waldeque Luiz Rosa.